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 Graduado em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Administração e Logística, Pós graduado em Docência do Ensino Médio, Técnico e superior, professor/assessor no Colégio Tableau de Taubaté, Liderança comunitária, membro da CADCA Taubaté (Coalizão Comunitária Antidrogas).

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sábado, 19 de abril de 2014

ENTREVISTAS DE EMPREGO



Para fixar
Guarde esta informação: uma empresa que atua com visão estratégica e com clareza de objetivos busca contratar o profissional mais adequado, e não necessariamente o melhor, o mais experiente ou o mais graduado.
Tudo pronto. Você está preparado para ir à empresa. Nessa situação, outros pontos devem ser observados:
·         Faça o possível para chegar ao local com cerca de dez minutos de antecedência, assim terá tempo de desligar-se das ocorrências do caminho (trânsito, calor, frio, etc) e concentrar-se no que vai fazer.
Entretanto, nunca chegue com mais de 30 minutos de antecedência nem atrasado, certamente.
·         Aproveite o tempo para observar o ambiente da empresa e as pessoas em seu trabalho. Essa observação pode mostrar sinais interessantes sobre o funcionamento e a organização da empresa, a comunicação entre os funcionários, seu nível de satisfação aparente, dentre outras coisas.
·         É possível que encontre outros candidatos no mesmo ambiente (sala de espera). Procure fazer contatos, pois saber um pouco sobre eles pode dar-lhe algumas pistas sobre o tipo de profissionais nos quais a empresa tem interesse, bem como ajudá-lo a se posicionar melhor no processo.
Quanto ao contato com as pessoas, vale ter em mente algumas informações:
·         Cumprimente as pessoas com um aperto de mão firme. Demonstre energia, mas sem exagero.
·         Ao falar, mantenha um tom de voz adequado. Falar muito baixo ou muito alto dificulta a comunicação.
·         Olhe para as pessoas enquanto fala com elas. Isso mostra segurança e confiabilidade.
·         Escute atentamente o que os outros têm a dizer; não interrompa quem está falando.
·         Evite tiques, como chacoalhar as pernas, estalar os dedos ou mexer num relógio ou caneta e DESLIGUE O CELULAR.
·         Tenha cuidado com os vícios de linguagem, como usar sempre as mesmas expressões: ‘Né’ ? , ‘Certo ?’ , ‘Hã hã’.
·         Não fume, coma ou masque chicletes, especialmente se estiver conversando.
PARA REFLEXÃO
Seja qual for a técnica a que venha a ser submetido (entrevista, dinâmica de grupo de grupo, teste), tenha em mente que o foco pode ser a busca de informações profissionais. Mas seu comportamento
Mas seu comportamento e atitudes também serão observados, pois a empresa quer conhecer você.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

MUDANÇA DE ATITUDE DE ALUNOS MELHORA NOTAS



Curiosidade, persistência, responsabilidade e espírito colaborativo são características que melhoram o desempenho dos alunos em português e matemática. Um estudo realizado pelo Instituto Ayrton Senna mostra que o desenvolvimento dessas características ao longo da vida escolar impacta diretamente no aprendizado dessas disciplinas. Chegar a essa conclusão foi possível após um questionário piloto ser aplicado a 25 mil alunos do 5° ano do ensino fundamental, 1° e 3° do médio, da rede estadual do Rio de Janeiro, em outubro do ano passado. As perguntas não tinham resposta certa ou errada, mas múltiplas alternativas que representavam, a partir de uma escala de pontos, determinadas dimensões de comportamento. Entre as questões estavam indagações como: "Quanto você consegue prestar atenção nas aulas?", "Consegue estudar mesmo tendo outras coisas interessantes para fazer?" e "Quanto você é esforçado?". O questionário foi batizado de Senna, abreviação invertida de Avaliação Nacional das Não Cognitivas e Socioemocionais, e levou em conta, primeiro, cinco grandes domínios da personalidade: abertura a novas experiências, conscienciosidade, extroversão, neuroticismo e amabilidade. E acrescentou um sexto: motivação e crenças.
Para poderem relacionar os dados levantados pelo Senna com o desempenho dos alunos nas disciplinas regulares, foi usado o resultado do sistema de avaliação de português e matemática da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. Assim, foi possível cruzar os resultados e entender, dentro dessa amostragem, quais as habilidades socioemocionais mais presentes nos resultados dos alunos com melhor desempenho nessas disciplinas. Com base nesses dados, o relatório aponta que, se um estudante que tenha nota de conscienciosidade no pior quartil de resultado – aquele que desiste fácil de seus objetivos, sem foco e pouco organizado – for estimulado e chegar ao maior nível dessa habilidade, ele melhora seu desempenho em matemática o equivalente a 4,5 meses de aprendizado.
Abertura a novas experiências melhora português
Em português, as habilidades socioemocionais que trouxeram mais benefícios para o aprendizado da disciplina foram a abertura a novas experiências, que engloba a criatividade e imaginação, por exemplo, e motivação, precisamente sobre o quanto o indivíduo relaciona suas decisões pessoais com acontecimentos externos. Ainda em português, a pesquisa também relata que, levando em conta apenas os alunos do 5° ano do fundamental, a conscienciosidade também tem um papel importante. Já a extroversão tem efeito negativo para estudantes do 1° e 3° ano do ensino médio. Segundo a literatura internacional sobre o tema, é difícil de se identificar o efeito da extroversão sobre resultados educacionais. Com essa primeira amostragem, foi feito um trabalho de aprender como fazer a medição dessas habilidades, segundo Daniel Santos, economista especialista em impacto de políticas voltadas à primeira infância, autor do estudo junto com Primi. "O que existia até então era uma evidência grande da importância dessas competências para o futuro e que a escola é capaz de modificá-las, isso já justifica medi-las e repassar a informação. Agora o como essas informações vão ser usadas ainda precisa de amadurecimento."
Fernanda Kalena e Tatiana Klix
Do Porvir

quarta-feira, 26 de março de 2014

A ERA DO ADMINISTRADOR




Por que os Estados Unidos são o país mais bem-sucedido do mundo? Porque são um país que resolveu o problema da miséria e da estagnação econômica, ao contrário do Brasil?
O segredo americano, e que você jamais encontrará em nenhum livro de economia, é que os Estados Unidos são um país bem administrado, um país administrado por profissionais. Dezenove por cento dos graduados de universidades americanas são formados em administração. Administração é a profissão mais freqüente, e portanto a que dá o tom ao resto da nação. Infelizmente, o Brasil nunca foi bem administrado. Sempre fomos administrados por profissionais de outras áreas, desde nossas empresas até o governo. Até recentemente, tínhamos somente quatro cursos de pós-graduação em administração, um absurdo! De 1832 a 1964 a profissão mais freqüente no Brasil era a de advogado, e foi essa a profissão que exerceu a maior influência no país, tanto que nos deu a maioria de nossos presidentes até 1964. A revolução de 1964 acabou com a era do advogado e a legalidade, e tivemos a era do economista, que perdura até hoje. Nos próximos dez anos isso lentamente mudará. O Brasil já tem 2.300 cursos de administração, contra 350 em 1994. Estamos logo depois dos Estados Unidos e da Índia. Administração já é hoje a profissão mais freqüente deste país, com 18% dos formandos. Antes, nossos gênios escolhiam medicina, direito e engenharia. Agora escolhem medicina, administração e direito, nessa ordem. Há dez anos tínhamos apenas 200.000 administradores, e só 5% das empresas contavam com um profissional para tocá-las. O resto era dirigido por "empresários" que aprendiam administração no tapa. Por isso, até hoje 50% das empresas brasileiras quebram nos dois primeiros anos e metade de nosso capital inicial vira pó. O que o aumento da participação dos administradores na gestão das empresas significará para o Brasil? Uma nova era muito promissora. Finalmente seremos administrados por profissionais, e não por amadores. Daqui para a frente, 75% das empresas não quebrarão nos primeiros quatro anos de vida, e nossos investimentos gerarão empregos, e não falências. Em 2010, teremos 2 milhões de administradores formados, e se cada um empregar vinte pessoas haverá 40 milhões de empregos novos. Será o fim da exclusão social. Administradores nunca foram ouvidos por políticos e deputados nem concorriam a cargos públicos. Em 2010, é muito provável que teremos nosso primeiro presidente da República formado em administração. Por incrível que pareça, nunca tivemos um executivo no Executivo. Muitos de nossos ministros e governantes aprendiam administração no próprio cargo, errando a um custo social imenso para a nação. Foi-se o tempo em que o mundo era simples e não havia necessidade de ter um curso de administração para ser um bom administrador. Em 2006, o candidato da oposição que demonstrar boa capacidade gerencial será um forte candidato à sucessão de Lula. João Paulo Cunha, do PT, já o alertou de que, "se houver um bom administrador, ele conquistará o eleitorado da periferia". Não quero exagerar a importância dos administradores, mas somente lembrar que eles são o elo que faltava. Ordem não gera progresso, estabilidade econômica não gera crescimento de forma espontânea, sempre há a necessidade de um catalisador. Não será uma transição fácil, pois as classes dominantes não aceitam dividir o poder que têm. Há muita gente interessada em manter essa bagunça e desorganização, como vivem denunciando Luiz Nassif, Arnaldo Jabor e José Simão. Gente que é contra supervisão, eficiência e organização. Administradores têm pouco espaço na imprensa para defender suas idéias e soluções. Em pleno século XXI, sou um dos raros administradores com uma coluna na grande imprensa brasileira, e mesmo assim mensal. Peter Drucker há quarenta anos tem uma coluna semanal em dezenas de jornais americanos, ele e mais trinta gurus da administração. Administradores têm outra forma de encarar o mundo. Eles lutam para criar a riqueza que ainda não temos. Economistas e intelectuais lutam para distribuir a pouca riqueza que conseguimos criar, o que só tem gerado mais impostos e mais pobreza. Se esses 2 milhões de jovens administradores que vêm por aí ocuparem o espaço político que merecem, seremos finalmente um país bem administrado, com 500 anos de atraso. Desejo a todos coragem e boa sorte.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard