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 Graduado em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Administração e Logística, Pós graduado em Docência do Ensino Médio, Técnico e superior, professor/assessor no Colégio Tableau de Taubaté, Liderança comunitária, membro da CADCA Taubaté (Coalizão Comunitária Antidrogas).

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Capacitação no Serviço Público

Luiz Antonio Dias


Um município, estado ou nação tem em seu alicerce o esforço, dedicação e trabalho de milhares de servidores públicos. Estes cidadãos carregam consigo a responsabilidade de estabelecer um elo entre o Poder Público e a sociedade, prestando serviços essenciais à população. São trabalhadores que escolheram o ofício do bem servir e que se dedicam ao atendimento público nas mais diversas áreas. Nas escolas, ministram o saber e semeiam o conhecimento. Nos hospitais, salvam vidas e mantêm acesa a chama da luta pela existência. Nas repartições administrativas, cumprem o papel que legaliza, organiza, gerencia e executa os serviços. Nos departamentos de segurança, lutam pela preservação da integridade física do cidadão e, nos setores de justiça, devolvem aos que os procuram o direito que lhes foi privado. Em todos os órgãos públicos há sempre a sua relevante participação, confirmando a importância de seu trabalho para a sociedade. Esta é uma visão superficial, teórica e porque não dizer, indiferente, insensível do estágio que se encontra a gestão da administração pública., um dos maiores desafios da gestão de pessoas na administração pública é a não utilização racional de recursos humanos e a não capacitação do servidor para exercer a função em seu ingresso no setor público e isto, numa visão despretensiosa. Acreditamos que, logo após o acesso ao serviço público e entre assumir o cargo para o qual foi aprovado, o gestor na administração pública deva capacitar o servidor em questão para exercer a função  a qual foi qualificado e NÃO capacitado. Este fomento, deve ser de uma forma constante e direcionada para área em questão e por um período suficiente para sua adaptação,  verificação ou aprimoramento de seu perfil para o cargo à assumir. O Estado exerce suas funções através dos servidores públicos, isto é, o servidor é a imagem do estado abstrato, é o primeiro contato com o cidadão, portando, estrategicamente falando, este é o desafio maior e com o menor custo benefício, não é o alto salário ou o fator quantitativo de servidores que irá mudar este paradigma e sim a capacitação do servidor para exercer sua função dentro do estado, e a valorização da pessoa, do ser humano, uma gestão voltada a ampliar qualitativamente e dar uma maior relevância ao atendimento ao cidadão, pois, o serviço público existe no Estado para ele e é subsidiado por ele. Dentro deste contexto cabe  citar alguns fatores relevantes vivenciados, que valem a pena ser refletidos pelos então gestores de órgãos públicos principalmente os de órgãos municipais e em especial aos servidores que fazem o primeiro contato com os usuários. Após a qualificação, o gestor de Recursos humanos, deve familiarizar o servidor ao serviço público com uma palestra e individualmente uma entrevista para análise do perfil comportamental, intelectual e técnico, passado esta fase, sendo o servidor tido como apto (não capacitado) para a vaga a der preenchida, passara por um treinamento visando desenvolver as competências necessárias para o alcance da excelência nos serviços prestados. Aprimorar a performance dos servidores com ênfase na postura ética, na educação e cordialidade. Incentivar o desenvolvimento de competências que agreguem valor ao servidor, de modo a integrar e desenvolver a conscientização da responsabilidade dos serviços prestados. Fornecer ferramentas eficazes em situações adversas, de acordo com os comportamentos que se apresentam em cada situação. Desenvolver as competências relacionadas à comunicação, empatia, percepção e negociação para a efetivação de contatos produtivos e assertivos com os usuários. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Paradigmas da Segunda União





Na atualidade, homens e mulheres estão em uma mesma luta, e as constituições de todos os paises cultos dão às mulheres e aos homens, iguais direitos e deveres. Paralelamente às conquistas que as mulheres têm conseguido em nossa sociedade em obter igualdade de direitos e oportunidades, os homens têm conquistado cada vez mais espaços legítimos na família e na educação das crianças. Entre casais separados, porém, é muitíssimo comum cada qual fazer comentários negativos sobre o outro diante dos filhos. E não há atitude mais insana e nefasta para os filhos do que isso. Na verdade, o pai ou a mãe que critica o outro diante do filho, no fundo denota uma postura egoísta, que não sabe amar o filho de verdade. É que, salvo raras exceções, o filho mantém vínculos afetivos muito fortes com o pai e com a mãe. Assim, quando se critica o outro, quem sofre é o filho, que apesar de tudo ama a ambos. Penso que seja possível manter uma educação saudável, apesar da separação. Mas isso depende de que o pai e a mãe se esforcem por lembrar das qualidades do outro e ressaltem isso diante dos filhos. Afinal, duvido que seja possível encontrar alguém que somente tenha virtudes e outra que só tenha defeitos. Qualquer pessoa, por pior que seja, tem sempre qualidades que podem ser reconhecidas. E essas podem ser elogiadas e ressaltadas diante dos filhos, que com isso sentirão a segurança de que tanto precisam. Terão então olhos para enxergar que os pais, apesar de tudo, os amam de verdade.
Recado de um filho de pais separados:
Mãe e Pai ...
Nunca esqueçam: eu sou a criança de vocês dois. Agora, só tenho um pai ou uma mãe com quem eu moro e que me dedica mais tempo. Mas preciso também do outro. Não me perguntem se eu gosto mais um ou do outro. Eu gosto de “igual” modo dos dois. Então não critique o outro na minha frente. Porque isso dói. - Ajudem-me a manter o contacto com aquele de entre vocês com quem não fico sempre. Marque o seu número de telefone para mim, ou escreva-me o seu endereço num envelope. Ajudem-me, no Natal ou no seu aniversário, para poder preparar um presente para o outro. Das minhas fotos, façam sempre uma cópia para o outro. Conversem como adultos. Mas conversem. E não me usem como mensageiro entre vocês - ainda menos para recados que deixarão o outro triste ou furioso. Não fiquem tristes quando eu for ter com o outro. Aquele que eu deixo não precisa pensar que não vou mais amá-lo daqui há alguns dias. Eu preferia sempre ficar com vocês dois. Mas não posso dividir-me em dois pedaços - só porque a nossa família se rasgou. Nunca me privem do tempo que me pertence com o outro. Uma parte de meu tempo é para mim e para a minha Mãe; uma parte de meu tempo é para mim e para o meu Pai. Sejam consequentes aqui. Não fiquem surpreendidos nem chateados quando eu estiver com o outro e não der noticias. Agora tenho duas casas. E preciso distingui-las bem - senão não sei mais onde fico. Não me passem ao outro, na porta da casa, como um pacote. Convidem o outro por um breve instante dentro e conversem como vocês podem ajudar a facilitar a minha vida. Quando me vierem buscar ou levar de volta, deixem-me um breve instante com vocês dois. Não destruam isso, em que vocês se chateiam ou brigam um com o outro. Vão buscar-me na casa dos avós, na escola ou na casa de amigos se vocês não puderem suportar o olhar do outro. Não briguem na minha frente. Sejam ao menos tanto tão educados quanto vocês seriam com outras pessoas, como vocês também o exigem de mim. Não me contem coisas que ainda não posso entender. Conversem sobre isso com outros adultos, mas não comigo. Deixem-me levar os meus amigos na casa de cada um. Eu desejo que eles possam conhecer a minha Mãe e o meu Pai e achá-los simpáticos. Concordem sobre o dinheiro. Não desejo que um tenha muito e o outro muito pouco. Tem de ser bom para os dois, assim poderei ficar à vontade com os dois. Não tentem "comprar-me". De qualquer forma, não consigo comer todo o chocolate que eu gostaria. Falem-me francamente quando não dá para "fechar o orçamento". Para mim, o tempo é bem mais importante que o dinheiro. Divirto-me bem mais com um brinquedo simples e engraçado que com um novo brinquedo. Não sejam sempre "activos" comigo. Não tem de ser sempre alguma coisa de louco ou de novo quando vocês fazem alguma coisa comigo. Para mim, o melhor é quando somos simplesmente felizes para brincar e que tenhamos um pouco de calma. Deixem o máximo de coisas idênticas na minha vida, como estava antes da separação. Comecem com o meu quarto, depois com as pequenas coisas que eu fiz sozinho com meu Pai ou com minha Mãe. Sejam amáveis com os meus outros avós - mesmo que, na sua separação, eles ficarem mais do lado do seu próprio filho. Vocês também ficariam do meu lado se eu estivesse com problemas! Não quero perder ainda os meus avós. Sejam gentis com o novo parceiro que vocês encontram ou já encontraram. Preciso também me entender com essas outras pessoas. Prefiro quando vocês não se vêem com ciúme. Seria de qualquer forma melhor para mim quando vocês dois encontrassem rapidamente alguém que vocês poderiam amar. Vocês não ficariam tão chateados um com o outro. Sejam optimistas. Vocês não conseguiram gerir o seu casal - mas nos deixem ao mínimo o tempo para que, depois, isso se passe bem. Releiam todos os meus pedidos. Talvez vocês conversem sobre eles. Mas não briguem. Não usem os meus pedidos para censurar o outro, tanto mal que ele podia ter sido comigo. Se vocês o fizerem, vocês não terão entendido como eu me sinto e o que preciso para ser feliz.
(Fonte - Tribunal de Família e Menores de Cochem-Zell / Alemanha)
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Espiritualidade Organizacional

 A conexão que faltava! sobre Comportamento
 Por Eduardo Almeida

É incrível como nos tornamos, dia após dia, uma sociedade de depressivos e desconectados. São famílias desestruturadas, relacionamentos fragmentados e profissionais que vão ao trabalho de forma absolutamente robótica, minimamente inspirados apenas pelos seus salários do fim do mês. Diferente do que se poderia imaginar, o fato de vivermos hoje em um mundo onde somos submetidos a muito menos privações que no passado e onde já não temos que fabricar nossa roupa ou produzir o próprio alimento, não se converteu necessariamente em uma fonte de felicidade. Ao contrário, é até possível dizer que a depressão, enquanto pandemia, é fruto exatamente de uma época onde já não encontramos sentido naquilo que vestimos, comemos, com o que trabalhamos ou com as pessoas com quem nos relacionamos. É como se estivéssemos nos tornando uma legião de sonâmbulos que permanecem em um estado de torpor induzido, não raro por remédios, tentando acreditar que, se comprarmos mais alguma coisa, seremos capazes de preencher aquele incômodo vazio existencial. Mas o vazio continua lá e insiste em não ser preenchido. E não poderia ser diferente, afinal este vazio não pode ser ocupado por nenhum objeto, pessoa ou “mimo” que você resolva recorrer para tentar minimizá-lo.Ele, na verdade, é um chamado de sua consciência que clama por algo que está além daquilo que é material: a sua espiritualidade. Mas aqui incorremos em um novo problema, pois muitas ainda confundem espiritualidade com religiosidade, sem entender que as duas não são necessariamente sinônimos. Espiritualidade nada tem a ver com uma crença, dogmas ou verdades absolutas. Ela é a sua capacidade de sentir a conexão universal que nos une e que dá sentido e ordem ao mundo em que vivemos. Toda a nova ciência de nosso século, sobretudo a física quântica, está se rendendo a esta verdade, ao perceber que somos limitados em nossa capacidade de entender a realidade.É por esta razão que ciência e espiritualidade voltam, pouco a pouco, a andar de mãos dadas. Uma pessoa espiritualizada não sente necessidade de dizer onde esta a verdade: ela a vive em cada um de seus passos, em cada gesto, palavra ou pensamento que gera. Desenvolver a própria espiritualidade é a melhor resposta para encontrar sentido em uma sociedade onde o consumo virou a “grande religião”.É uma resposta inteligente por que permite que você descubra, neste momento, que nada lhe falta, que você sempre esteve completo, apenas não percebeu isso. Somos assim como um carvão que foi dormir e acordou diamante. O que o carvão desconhecia é que ele sempre foi diamante: só lhe faltava o tempo (maturidade) e pressão (aprendizado). Todos nós cometemos o mesmo erro, pois nos vemos como o carvão, cheios de imperfeições e “sujos”. Não entendemos que, assim como o carvão já é o diamante, nós também somos perfeitos. O ferro não vira diamante, assim como você nunca virá a ser nada: você já tem e já é tudo o que precisa, é só uma questão de despertar sua espiritualidade para sentir esta verdade.

É por esta razão que empresas e organizações que investem no desenvolvimento da “espiritualidade organizacional”, ou seja, no sentido de conectividade de seus colaboradores, são mais preparadas para competir em uma época de enormes dilemas, incertezas e desafios, em que vivemos. Nestas organizações, que inclui a organização familiar, os membros entendem melhor seu papel e percebem que aquilo que estão fazendo e produzindo tem sentido. Estão, por assim dizer, mais conectados. A consciência é a origem de tudo aquilo que fazemos e da forma como agimos e a espiritualidade é o exercício contínuo da consciência. Invista em sua espiritualidade e você descobrirá todo o potencial que existe em você. Assim você descobrirá também o quanto a felicidade é um subproduto da sua espiritualidade e consciência, encontrando um novo sentido para a sua vida e das pessoas que o cercam.