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 Graduado em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Administração e Logística, Pós graduado em Docência do Ensino Médio, Técnico e superior, professor/assessor no Colégio Tableau de Taubaté, Liderança comunitária, membro da CADCA Taubaté (Coalizão Comunitária Antidrogas).

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quarta-feira, 2 de março de 2011

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)


COMO ENFRENTAR
Hiperatividade e a falta de atenção devem ser levadas a sério.
Fonte: Ipanema online

Infelizmente, muitos médicos ainda relutam em definir o diagnóstico de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) em seus pacientes. Isso ocorre por uma mistura de preconceito e relutância frente à real dimensão do problema, mesmo a ciência já tendo concluído que a patologia tem origem genética. Essa é a opinião da médica Drª Tatiana Freire Barbosa, neurogista infantil, especialista em TDAH e doutoranda no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e que desde 2002 acompanha e estuda portadores desse transtorno. Pesquisas recentes demonstram que o TDAH é uma doença de transmissão genética e com alta herdabilidade nos descendentes de pais acometidos pelo transtorno. Além de haver estudos para identificar alguns dos supostos genes envolvidos na doença, sabe-se que a mediação da dopamina nas sinapses em portadores do transtorno é mais fraca, assim como sua captação é muito mais rápido do que em pessoas não afetadas. "Sabemos que nos portadores do TDAH existe uma falha no metabolismo da dopamina, um dos neurotransmissores envolvidos nos sintomas", explica a Drª Tatiana Freire. "Hoje, o que sabemos, é que existem genes que determinam o problema, e que a alteração está no lobo frontal do célebro e suas conexões". O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um dos transtornos mais frequentes em crianças na idade escolar, atingindo 3 a 5% delas. Apesar disto, o TDAH continua sendo pouco conhecido por profissionais das áreas da educação e saúde.
O desconhecimento desse quadro frequentemente acaba levando à demora do diagnóstico e do tratamento, o que acarreta prejuízo e sofrimento ao longo da vida; situações estas que poderiam ser amenizadas ou até mesmo evitadas."A detecção do TDAH é feita dimensionalmente, ou seja, a partir de caracteristicas específicas e correlacionadas apresentadas pelo paciente", explica a neurologista infantil, Drª Tatiana Freire. "Infelizmente, não existe um parâmetro, um exame que possa determinar o transtorno", enfatiza. Isso explica o porquê muitos especialistas, como a doutora Tatiana, acreditam que existe um preocupante subdimensionamento do número oficial de portadores da patologia. Mesmo assim, o Brasil é o segundo maior centro produtor de estudos sobre o TDAH no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Na realidade, determinar qual o nível de atividade normal de uma criança é um assunto polêmico. A maioria dos pais tem uma certa expectativa em relação ao comportamento de seus filhos e, normalmente, esta expectativa inclui um certo grau de agitação, bagunça e deso bediência, características que são aceitas como indicativos de saúde e vivacidade infantil. Por isso que os primeiros alertas sobre o TDAH surgem nas escolas. "É comum que a primeira pessoa a notar o problema seja o educador", revela a Drª Tatiana. Os principais sinais são a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. O TDAH na infância, pode se associar à dificuldade na escola e no relacionamento com as outras crianças, pais e professores. Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas nem todos são desatentos. A maioria dos portadores de TDAH também apresentam outros transtornos, como bipolaridade de humor, transtorno de conduta, transtorno explosivo intermitente e uso de substâncias químicas (mais comum na adolescência). Um dado importante é que, de 20 a 40% dos portadores do transtorno têm distúrbios de aprendizado como dislexia (caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração) e/ou discalculia ( É definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números), segundo a Drª Tatiana Freire, o ideal é iniciar o tratamento por volta dos seis anos de idade, que é feito, basicamente, por meio de medicamentos e ações multidisciplinares (educadores, pedagogos, psicopedagogos, psicólogos, etc.).

Um comentário:

  1. Acho que tenho discauculia, sempre tive uma certa dificuldade em matematica. A situação piorou a partir da 8ª série. Já me desesperei por prestar atenção nas aulas e não entender, enquanto alunos bangunceiros quando decidiam prestar atenção conseguiam entender tudo. Espero que matématica não seja uma pedra no meu caminho nem o impedimento de avançar minha vida.

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