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 Graduado em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Administração e Logística, Pós graduado em Docência do Ensino Médio, Técnico e superior, professor/assessor no Colégio Tableau de Taubaté, Liderança comunitária, membro da CADCA Taubaté (Coalizão Comunitária Antidrogas).

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Perfil da família brasileira



A medição da pobreza é baseada no rendimento ou níveis de consumo, e as pessoas são consideradas pobres, se o seu consumo ou níveis de renda caem abaixo da "linha de pobreza", que é o nível mínimo necessário para satisfazer as necessidades básicas. O IBGE mostrou que a distribuição de renda no país melhorou de 2000 para 2010, mas ainda produz uma grande desigualdade social. Metade da população brasileira vive com muita dificuldade: com apenas R$ 375 por mês. A concentração de renda ainda é muito grande. A renda dos 10% mais ricos do país é 39 vezes maior do que a dos 10% mais pobres. Os números do IBGE também revelam grandes mudanças no perfil das famílias brasileiras. Houve avanços, mas ainda há muita coisa para melhorar. A diferença entre pobres e ricos do Brasil está aumentando. Os efeitos da desigualdade de renda também transbordar para a sociedade, causando frustração, estresse e desagregação familiar, que em seguida, aumenta as taxas de homicídio, crime e violência. Para se ter uma ideia do nível de desigualdade revelado pelo Censo 2010, a faixa mais rica dos brasileiros tem renda inicial em R$ 15,3 mil. Eles representam apenas 0,16% da população. Em um país com uma estrutura tributária regressiva, onde a maior parte da arrecadação advém de tributos sobre o consumo e a produção, onde a estrutura fiscal de gastos públicos do Estado privilegia as despesas financeiras com o pagamento de uma carga de juros alta e crescente, ano após ano, e onde os serviços públicos voltados à população são péssimos, desconsiderar a parcela da renda que fica com os capitalistas. Outra informação relevante para esclarecer essa realidade pode ser obtida junto ao Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Este órgão calcula mensalmente o valor que deveria corresponder ao salário mínimo, caso a cesta de consumo prevista para o seu atendimento fosse respeitada – incluindo as despesas não somente com alimentação, mas com habitação, transporte, saúde, lazer, entre outras, para uma família com dois adultos e duas crianças, de acordo com o decreto original de sua criação, em 1940. Segundo esse cálculo do salário mínimo necessário, o valor correspondente deveria ser de R$ 2.329,94. Este seria o valor – MÍNIMO – para se assegurar a subsistência de uma família de quatro pessoas, o que implicaria uma renda média familiar por pessoa de R$ 582,49. Valor, portanto, superior ao atual salário mínimo em vigor, de R$ 545,00. Estes valores nos dão a dimensão da distorção produzida para nos convencer sobre o suposto surgimento do que se chama de “nova classe média”. Na verdade, boa parte dos contemplados com esta nova designação possivelmente sequer poderia estar sendo considerada como pobre, ao menos sob os critérios do que poderíamos considerar como o justo valor de um salário mínimo, digno desse nome. Esta vergonha poderia e pode ser mudada caso os ricos os políticos de nosso Brasil tivessem um mínimo de respeito pelo nosso povo, pela verdade e por um mínimo senso de justiça e deixassem de lado este espírito predador e egoísta das classes dominantes que ditam as regras neste nosso país.

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