Pessoas não são robôs

       Falar sobre uma organização voltada para as pessoas e sobre sentir-se como um ser humano pode soar demasiadamente subjetivo ou infantil para ter importância. Para compreender um bom local de trabalho diferente dos outros, precisamos entender o que quer dizer o conceito de ser humano, no contexto das relações no local de trabalho. Distinguir entre os conceitos óbvios de ser humano e robô na prática no local de trabalho.  O ser humano é autodeterminado e não programável, tomar iniciativa e controlar suas próprias ações: se vestir, se alimentar, e assim por diante. Nós decidimos o que vamos fazer e como devemos fazer. É evidente que quando você trabalha para os outros existem muitas limitações, não estando totalmente livre para decidir. Para se ter controle depende da participação de ter voz ativa em relação à forma de realizar seu trabalho. As pessoas que se sentem como robô estão sugerindo sentir que não têm nenhum espaço para sua própria iniciativa. Elas estão simplesmente seguindo ordens, sem nenhuma capacidade de realizar as tarefas da maneira como querem fazê-las. Elas são controladas, programadas pelos outros. Isto faz com que se sintam sufocadas, podendo causar problemas de saúde (hipertensão, doenças cardíacas, úlceras, depressão), mas nem todas as pessoas reagem às frustrações voltando-se para dentro, muitas pessoas reagem de uma outra maneira, voltando-se para fora, revoltando-se para aqueles que estão causando a frustração. Um exemplo clássico de uma pessoa colocar para fora sua frustração seria de sabotagem em uma linha de montagem ou reduzindo sua produtividade intencionalmente. Portanto, nos bons locais de trabalho, o crescimento humano faz parte do sistema, as pessoas são reconhecidas a medida que adquirem mais aptidões e são incentivadas através promoções ou oferecendo-lhes treinamento. Tratando as pessoas como seus bens mais importantes.