No trabalho, muitas coisas desafiam a nossa paciência e nos faz pensar que, quando a tarefa parece maçante, é útil lembrar nosso papel no esquema total das coisas e a importância da contribuição, por menor que seja. Muitas coisas desafiam a nossa paciência: a lentidão das decisões, os entraves da burocracia, as promoções a que aspiramos, o relacionamento com chefes e colegas de trabalho. Observo que as pessoas conseguem se adaptar e superar dificuldades e reestruturações quando sentem que são reconhecidas e valorizadas na sua contribuição para o conjunto.
Numa pesquisa sobre os motivos pelos quais as pessoas permaneciam em uma organização, o salário constituía o quinto fator em importância. Reconhecimento e valorização eram os principais motivos. Para sermos felizes no trabalho, precisamos sentir que estamos contribuindo com algo importante para o objetivo final, para execução das metas da empresa, para a sensação de companheirismo. As maneiras de contribuir variam, mas o desejo de ter o próprio valor reconhecido é permanente. Em cada um de nós, há um desejo universal de ajudar os outros, não importa quantas barreiras existam para atingir esse objetivo. Quando confiamos na nossa capacidade para contribuir e quando reconhecemos as contribuições dos outros, aumentamos a paciência no trabalho, a nossa e a daqueles que nos cercam. Embora possamos receber o reconhecimento por parte dos outros, é fundamental termos consciência de nossa própria importância, precisamos descobrir onde nossos mais íntimos desejos se encontram com as necessidades do mundo. A partir daí, podemos trabalhar incessantemente por nosso objetivo, seja ele qual for, sem mesmo ser necessário ver resultados imediatos. Onde é que precisam de você e qual a sua utilidade colocando parafusos um a um?
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