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 Graduado em Gestão de Recursos Humanos, MBA em Administração e Logística, Pós graduado em Docência do Ensino Médio, Técnico e superior, professor/assessor no Colégio Tableau de Taubaté, Liderança comunitária, membro da CADCA Taubaté (Coalizão Comunitária Antidrogas).

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ouça primeiro, depois fale

                    

 Temos uma tendência forte de atropelar os sentimentos das pessoas, de correr para resolver as coisas atravéz de conselhos. Mas com frequencia deixamos de reservar algum tempo para o diagnóstico, para tentar compreender verdadeira e profundamente o problema, antes de mais nada. Tentar primeiro compreender implica em uma mudança profunda no paradigma. Tipicamente, nós procuramos primeiro que nos compreendam. A maior parte das pessoas não consegue escutar com intenção de compreender. Elas ouvem com intenção de responder, estão sempre falando ou se preparando para falar, filtram tudo através de seus próprios paradigmas, lêem sua autobiografia na vida das outras pessoas. Isto acontece com muitos de nós. Estamos lotados com nossos conceitos, nossa própria biografia. Queremos que nos compreendam. Nossas conversas tornam-se monólogos coletivos, e nunca entendemos o que realmente se passa dentro de outro ser humano.

Quando outra pessoa fala, estamos normalmente escutando. Podemos estar ignorando a outra pessoa, ou seja, não escutando nada. Podemos fingir que escutamos. Podemos adotar a atenção seletiva, ouvindo apenas determinadas partes da conversa ou podemos até praticar a atenção concentrada, prestando atenção e concentrando a energia nas palavras que estão sendo ditas. Mas poucos praticam a forma mais elaborada de ouvir, a atenção empática. Quando falo em atenção empática, estou me referindo à atenção com a finalidade de compreender. Ou seja, procuro primeiro compreender, realmente compreender. Trata-se de um paradigma completamente diferente. Ver o mundo como a outra pessoa o vê, compreender seu paradigma, compreender o que ela sente. A atenção empática é poderosa porque lhe dá informações precisas para trabalhar. Em vez de projetar sua própria autobiográfia e presumir pensamentos, sentimentos, motivos e interpretações, você lida com a realidade interna da outra pessoa, o que está no coração e na mente dela. Ouve para compreender. concentra-se em receber a comunicação mais profunda de outro ser humano. 

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